SUGestão - O café menos-caro do Mundo

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Há tempos recebi um mail intitulado "O café mais caro do Mundo"; Nele se descrevia a forma de produção daquela raridade : Numa remota ilha Indonésia, o café lá produzido não era de grande qualidade; os nativos, observando que as civetas que lá existem, se alimentavam dos seus grãos e que, nas suas feses estes saíam intactos, resolveram experimantar recolhe-los, lavá-los, secá-los e torrá-los e, surpreendentemente, o café assim produzido ganhou um sabor muito mais requintado; Hoje-em-dia, apenas é vendido à grama, porque o preço de um quilo assustaria os potenciais compradores.

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Como é sabido, existem duas principais variedades de Café :

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- O "Arábica" proveniente daquela Região, com um aroma bastante intenso e um paladar adocicado.

- O "Robusta", planta do cafeeiro que se desenvolve noutras Regiões, mas que tem um travo, com um sabor muito mais amargo.

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Esta ultima planta foi a escolhida pelos botânicos portugueses (e de outros países colonizadores), talvez por se adapatar melhor a outros solos/climas, para ser introduzida em muitas parcelas do império (sobretudo no Brasil que é, há muito tempo, o maior produtor-mundial de Café).

Só que, como a maioria da população dos países maiores-consumidores de Café prefere o sabor do Arábica, ao do Robusta (este utiliza-se mais, em lotes), o preço dos robusta, nunca chega a atingir os valores dos arábica.

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Se é possível sintetizar vários compostos, também deve ser viável recriar, em laboratório, os enzimas-digestivos e almiscarados daqueles animais, de forma a poderem tratar-se, com processos industriais mais higiénicos, enormes quantidades de grãos de robusta.

É certo que se perderiam alguns postos de trabalho (dos funcionários que recolhem as feses dos bichinhos - mas, também, aquilo não é emprego para humanos); só que, por outro lado, os animaizinhos poderiam ser devolvidos à vida-selvagem (sem terem que passar todas as suas vidas, fechados em jaulas, só a comer e defecar café).

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Os Países produtores de "robusta" passariam a ver valorizado o seu café e, o consunidor-final, poderia deliciar-se com "o café mais caro do mundo" a preço de saldo.

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NelitOlivas