Desde 20 de Julho de 2011 que tenho vindo a postar, no Facebook (das 19 às 21 h.), as Efemérides de cada dia que passa.

Completado um mês, as conclusões que consigo tirar, são bastante tristes :

- Os Sites onde vou pesquisar/partilhar os dados (os mais credíveis possível - a Wikipédia e o Youtube), estão quase todos em "Brasileiro" (pois estão muito mais avançados que nós : Até para obtermos dados sobre as nossas Personalidades, é mais fácil encontrá-los realizados por brasileiros, que por portugueses).

Por outro lado, há que proceder a todo um trabalho de "tradução", pois são dezenas as palavras que eles utilizam de forma diferente da nossa;
Andam os nossos Intelectuais tão ocupados a combater o actual Acordo-Ortográfico quando, para nos entendermos-direito (como dizem os nossos irmãos do outro lado do Atlântico), seriam precisos mais de uma dúzia deles.

- A partir da Década de 60/70 do Século passado, tudo o que aparece são desportistas e uns actores/cantoras da treta (uns que só sabem "representar" em séries/telenovelas, outras que só sabem cantar com...o corpo).

Os grandes Estadistas, Cientistas, Intelectuais, Inventores, Artistas, etc., etc., esses nasceram todos antes dessa Época.

Dirão que, os nascimentos mais recentes se referem à Juventude e que esta ainda não teve tempo para mostrar o seu Valor; Mas, afinal, uma pessoa que tenha nascido nos anos 60/70, tendo agora 50/40 anos, não teria já tempo de revelar as suas potencialidades ?

Muitas Grandes-Personalidades do passado, não dispuseram de tanto tempo para se tornarem Imortais !

Em vários artigos anteriores já revelei o que penso sobre toda a actual carência de Talentos, pelo que não vou estar a repetir-me.

Apenas apresentei esta constatação, porque só vem provar as minhas Teorias sobre o assunto (e desmentir aqueles que insistem em continuar a vislumbrar Qualidade, na mediocridade).
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(Melhor, que muitos dos "Artistas" actuais)
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Picareta Escribante

Apreciação de Restaurantes - XLVII

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Retiro do Infante - Lisboa
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Fica no início da Tvª. do Castro, junto ao Hospital CUF (Infante Santo). É um Café que serve refeições (possuindo, apenas, uma sala).

O serviço é esforçado, apenas com um funcionário. Não tem Ementa (apenas pratos-do-dia). Também não possui entradas. O pão (tipo bolas) parece ter sido cozido ao sol. No dia em que o visitámos podia escolher-se entre atum com feijão-frade, carapauzinhos com arroz de tomate, feijoada à transmontana e picanha (meias-doses a 5€50).

Os carapaus apresentaram-se bem fritos e em boa quantidade, mas acompanhados por um arroz seco, com mais cenoura que tomate.

A "picanha" não passava de "pregos" (finos e rijos), acompanhada de arroz-branco e feijão-preto.

(Nota : Porque será que, muitos digníssimos comerciantes de Restauração, se convenceram que, bastava-lhes acrescentar uns feijanitos-pretos a umas solas-de-sapato, para que estas se transformassem -miraculosamente em ...Picanhas ? - A ASAE, mais que certas picuinhices, devia preocupar-se com estes rótulos abusivos que muitos colocam nos mais diversos artigos, pois constituem verdadeiros atentados à boa reputação de autênticos produtos registados).

Nas sobremesas, tanto o arroz-doce (sem ovos) como a torta-de-laranja (3€), não cativaram. Os cafés...também não.

A Refeição ficou pelos 9 €/pessoa o que até poderia considerar-se barato, não fossem a má qualidade do ambiente, do serviço, dos ingredientes e da confecção.
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Ponto de Encontro - Salgueiro (Bombarral)
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Fica no nº 10 da Rua S. João Baptista (por detrás da igreja) daquela Localidade. Entra-se por um café e, ao fundo de um corredor (com cozinha à direita) existe uma sala-de-refeições com bastante luz natural, e vista para os lados de Óbidos.

O Serviço é rápido e simpático. O pão é tipo bolas-caseiras (gostosas - 3=1€20 €), acompanhado de azeitonas-retalhadas.

O vinho-da-casa, bem bebível, é servido a jarro (1 l. = 2€50)

Para além de um prato-do-dia de peixe e outro de carne, pode mandar fazer-se costeletão de novilho, bife-à-casa, bifinhos com cogumelos ...

Os pratos-do-dia (6€), quando o visitámos, eram bifinhos na frigideira e bacalhau cozido com grão.

Os bifinhos eram duas febras fritas com bastante alho, acompanhados de batatas cozidas (ou fritas).

O bacalhau apresentou-se em posta alta, bem demolhado, acompanhado de batatas-cozidas, bastante grão, cebola, salsa e alho picados.

Nas sobremesas (1€50), tanto o ananás com porto como o pudim, cumpriram a sua obrigação (adoçar bem os bêços)

A Refeição com cafés e cheirinhos, ficou pelos 10 Euros/pessoa, o que pode considerar-se bastante recomendável.
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Picareta Escribante

Vamos brincar aos escritorzinhos

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Certas pessoas, só porque conseguem alinhavar umas letras (que muitas vezes lhes são "ditadas", sem sequer perceberem o que estão a escrever), logo se convencem que são Escritores/as, ou Poetas/tisas.

E, então, se conseguem uma Editora que lhes publique um livreco (mesmo que, em vez de receberem direitos, ainda tenham que pagar a impressão), logo passam a comportar-se como Grandes-Intelectuais (embora continuem a escrever com erros-de-ortografia de bradar-aos-céus).

Muitos destes "Poetas" limitam-se a arremessar umas palavras bonitas para cima d´um papel, sem quaisquer preocupações de rima, de métrica, de beleza, de estética ou, até, de fazerem qualquer sentido !

(Bastava que lessem um pouco de autêntica prosa/poesia, para verificarem que - os seus textos - em nada são comparáveis à verdadeira-Literatura).

Mas, preferem fazer cócegas aos seus Egos, fingindo acreditar na bajulação de falsos-amigos. E, se alguns Amigos-verdadeiros tentam chamá-los de volta à Terra, ou lhes colocam algumas reticências, logo são apelidados de ciumentos ou invejosos.

(Também eu escrevo umas coisas, e até já tive ofertas para edição de alguns desses textos, mas considero que não têm qualidade suficiente para serem publicados; quem quiser, pode lê-los nos blogs, pois é lá que eles ficam muito bem).

Mas, regressando aos nossos "Escritores", mal publicam logo encenam toda uma fachada (copiando o que vêm na TV) :

- Organizam lançamentos-do-Livro em tudo quanto é sítio, fazendo autênticas voltas-a-Portugal, para tentarem vender mais uns míseros exemplares
(quase sempre à mesma meia-dúzia de familiares, amigos ou a alguns incautos - que é tudo quanto aparece nessas "cerimónias").

- Tentam arregimentar artistas-convidados para abrilhantarem essas festarolas e lá vão conseguindo um pouco mais de audiência, dos basbaques-do-croquete (que, lá aparecem mais para ver -e comer- que para comprarem algo).

- Utilizam as redes-sociais para conquistarem mais "amizades", e chagam-nas até à raiz dos c...abelos com as suas auto-promoções (não se preocupando em lá publicaram mais nada de útil, senão as suas entrevistas, fotos de lançamentos, sessões de autógrafos, etc. etc.).

- À falta de Boas-críticas, vão-se elogiando uns aos outros, em circuito-fechado (não hesitando em criar, para o efeito, autênticos Clubes dos Poetas mortos-Vivos).

E lá vão conseguindo sobreviver com estes expedientes, sem fazerem mais nada de útil; Quando, muitos dos grandes Vultos da Literatura, nunca precisaram de deixar de trabalhar noutras actividades, para escreverem as suas Obras-Primas.

Enfim, vivemos numa Sociedade do faz-de-conta, e estes -está visto- fazem-de-conta que são...Escritores.
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Picareta Escribante

Apreciação de Restaurantes - XLVI

Casa Portuguesa - Loures :
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É visível da estrada que segue daquela localidade para Bucelas; transposto um portão, sobe-se uma rampa e, ao cimo desta, existe uma Estalagem do lado esquerdo e um Restaurante, com ampla esplanada e jardim, do lado direito; em frente, um estacionamento (coberto, mas acanhado).

No Restaurante propriamente dito, transposto um hall com bar, existem varias salas (umas interiores, outra com vista para o jardim). As mesas são postas na altura, com toalhas e guardanapos de pano; a louça é personalizada. O serviço é profissional, mas entregue a empregados estrangeiros (com alguma dificuldade em entenderem-nos, e fazerem-se entender).

A lista é variada, mas não existem pratos-do-dia, nem meias-doses. As entradas são compostas por tostas, azeitonas-retalhadas e rolinhos de manteiga-fresca (1€75/pessoa). O vinho da casa, servido a jarro (1/2 l. = 4€50), é de melhor qualidade que muitos (bons) vinhos engarrafados.

Os medalhões de novilho na brasa (11€), são um naco na chapa; Os lombinhos-de-porco à nossa moda (11€), são umas fatias de lombo no forno, com batatas também assadas; Salada, só a pedido.

Para uma dose (e a estes preços), deviam ser mais bem aviadas (e acompanhadas/apresentadas), pois mais parecem meias-doses.

Não nos atrevemos a provar as sobremesas, pois nem sequer constavam da lista.

Uma refeição assim constituída ficou pelos 17€/pessoa, o que não se justifica (nem pelas quantidades, nem pela apresentação).

Nota : Quanto é que a maioria dos nossos digníssimos comerciantes da restauração (sobretudo da zona-saloia) se capacitam que, o melhor trunfo de um Restaurante é a...Comida ?! É que não se comem toalhas ou guardanapos de pano, nem bom serviço, nem vistas, etc. Todas essas regalias, apenas poderão constituir uma mais valia, se as refeições forem bem confeccionadas/apresentadas e com ingredientes de qualidade !
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Siga la Vaca - Lisboa :
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É uma cadeia de grelhados-argentinos que existe nas zona-de-restauração de alguns Centros-Comerciais, nomeadamente na Loja 2078 do Colombo.

Esta Loja, para além da esplanada e de um take-away, possui uma sala-de-refeições interior, com 2 pisos, decorados com motivos das pampas.

As toalhas são de pano, e o serviço é simpático, rápido e profissional.

As entradas são constituídas por pãezinhos, azeitonas-pretas, manteigas e paté, salada-de-polvo, salsichas e empanadas argentinas; A pedido, veio uma morcela-argentina grelhada, que se apresentou pequena e adocicada.

Para além de parrilladas e de outros pratos-típicos, as Especialidades são as "postas" de carne de vaca, na brasa :

A picanha (150 gr.= 8€95) apresentou-se saborosa, e em boa quantidade. Mas o "olho de boi" (carne do cachaço - 150 gr=11€85), apresentou-se ainda de corte mais alto, bastante tenro e apaladado; ambos acompanhados de batatas-fritas e arroz (também de boa qualidade).

Não chegámos a provar as sobremesas, por termos sido tentados por uns gelados-italianos por onde havíamos passado.

Uma Refeição assim constituída ficou pelos 15€/pessoa o que, dada a boa qualidade do ambiente, do serviço, da confecção e -sobretudo- dos ingredientes, se justifica plenamente.
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Picareta Escribante

Fotos de Viagens - Lisboa - Clube dos Ferroviários

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Picareta Escribante

Apreciação de Restaurantes - XLV

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Restaurante Pão de Canela - Lisboa
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Fica nos nºs. 27/29 da Praça das Flores; Possui duas boas esplanadas, frente ao jardim, e uma ampla sala anterior com balcão à esquerda e cozinha/WCs ao fundo. O serviço é solícito, embora um pouco demorado. A Entrada é constituída por um queijo-seco de Niza (3€). Imperiais, a 1€60 cada.

Tem uma Ementa variada, onde pontificam as Saladas e 2 pratos-do-dia (um de peixe, outro de carne - 8€); No dia em que o visitámos, havia Pataniscas com arroz-de-feijão e Entremeada-grelhada com batatas-fritas, ou arroz. Ambas as doses se apresentaram em pratos-individuais, com 3 peças de cada.

As pataniscas muito espalmadas e com pouco sabor a bacalhau, acompanhadas de um arroz (seco) com demasiadas peles de tomate.

Nas sobremesas (sem lista), tanto o pudim (2€20) como a tarte de cheesecake (2€80), não satisfizeram.

Os cafés, também sem história, custaram 1€30/cada.

Em resultado dos preços inflacionados dos extras, a refeição ficou pelos 17€/pessoa o que pode considerar-se manifestamente exagerado.

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Restaurante "Os Arcos" - Cabeção/Mora
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Fica no nº 12 da Rua 31 de Janeiro desta Localidade (a caminho do Fluviário).

A entrada é feita por um café (com os WCs ao fundo), mas tem uma ampla sala-de-refeições à direita. O serviço é caseiro e atencioso.

O pão (1€50) é alentejano, assim como as azeitonas; Outra das Entradas é um queijo-seco da Região, mas que não justifica os 2€80 cobrados.

A Ementa contem vários pratos típicos, desde as carnes de pata-negra, à sopa de cação; mas a especialidade da Terra são as migas de espargos-verdes.

Estas apresentaram-se com os espargos demasiadamente migados, muito secas, e acompanhadas de uns nacos de porco mal temperados (o que não justifica de forma alguma os 16€ que cobram pela dose - 10€ meia-dose).

Doces-regionais não há : apenas tarte-de-amendoa e bolo-de-bolacha (2€50), este sem sabor a café.

O vinho-da-casa é servido a jarro (2€80 - 1/2 litro). Os cafés (0,65) também não primam pela boa qualidade.

O custo desta refeição ultrapassou os 15€/pessoa, o que não é justificado nem pelos ingredientes nem pela confecção.
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Picareta Escribante

Fotos de Viagens - Portugal - Arraiolos

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Nota da Redacção :
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Vou fazer, aqui e agora, uma pequena pausa na série "Imagens do Mundo", para publicação assuntos mais pessoais e actuais.
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Picareta Escribante
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Vistas do Castelo :

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Picareta Escribante

Imagens do Mundo - Portugal - Arraiolos III

Castelo :
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Picareta Escribante

Imagens do Mundo - Portugal - Arraiolos II

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Diversos :
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Picareta Escribante