segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SUG. - Poluição Automóvel

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Certas Autarquias andam muito preocupadas com o nível de poluição causada pelos escapes dos veículos que circulam nas suas Cidades, e já começaram a vedar certas artérias às viaturas mais poluentes, a cortar outras ao trânsito (com todo o prejuízo que tal causa a condutores, comerciantes, etc.) e, até, já pensam reduzir ainda mais a velocidade ou, até, proibirem a entrada de automóveis nas Urbes.
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Antes de tomarem estas medidas-drásticas deviam tentar resolver o problema dos semáforos : apesar de todas as "ondas-verdes" que periodicamente anunciam, o que sucede - na prática - é que, já é um acontecimento quando se conseguem passar dois semáforos seguidos, quando não temos que parar em todos os "cabeçudos" de uma Avenida ! E, a cada luz-vermelha, corresponde uma travagem, um tempo de espera (com dezenas de viaturas a emitirem poluentes), e um arranque (com, ainda mais poluição).
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Em Lisboa, a Avenida-da-Liberdade, dado o seu intenso tráfego, é frequentemente apontada como uma das mais poluídas. E uma das principais causas de tal situação é a proliferação de semáforos nela existentes. Tal deve-se a três factores :
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- A travessia de peões : dado já existirem 3 passagens subterrâneas do Metro, seria só necessário acrescentar mais quatro, e dotar todas de elevadores (principalmente para pessoas com mobilidade reduzida); a partir dessa altura, seria possível vedar a faixa-central a peões.
Outra solução seriam passagens aéreas; Em França, por exemplo, muitas estradas e A.Es. são atravessadas por passagens-aéreas, incorporando Cafetarias, Galerias-comerciais, Restaurantes, etc. Claro está que, os Ambientalistas, logo se oporiam a esta solução mas, se as estruturas tivessem o máximo de superfícies envidraçadas, e vegetação pendente, facilmente se confundiriam com a paisagem-circundante. Esta solução podia ter ainda a vantagem de ficar a custo-zero para a Autarquia (que permitiria a implantação de comerciantes naquela zona-nobre, ficando como contrapartida a construção das passagens por estes). 
- O atravessamento da Avenida por viaturas : tal seria resolvido  com a inversão de marcha nas rotundas (do Marquês, ou dos Restauradores/Rossio - em túnel); se, os automobilistas, têm verbas para sustentar os veículos, não é por gastarem mais uns cêntimos de combustível até à próxima rotunda, que ficariam mais pobres; As faixas laterais da Avenida seriam destinadas aos veículos que pretendessem virar para uma das transversais, enquanto a faixa-central ficaria só para quem seguisse a direito.
- As paragens dos transportes-públicos - seriam transferidos para as faixas laterais (que poderiam ser alargadas, para o efeito) :
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As vias de atravessamento seriam eliminadas, sendo ocupadas pela continuação das zonas ajardinadas, passando a ser ocupadas exclusivamente por peões (e ciclistas), retomando-se o conceito de Passeio-público.
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A proliferação de radares é apenas mais um pretexto para a caça-à-multa pois, se a intenção é - somente - reduzir a velocidade, os normais semáforos podem perfeitamente resolver essa situação : No caso da Avenida da Liberdade, os semáforos lá existentes poderiam manter-se mas, apenas, com essa função : só acendendo o vermelho, quando a velocidade-estipulada (que até podia ser ligeiramente aumentada, dado não existirem atravessamentos)  fosse ultrapassada; Tal acabaria por levar os automobilistas a habituarem-se a manter uma velocidade constante pois, aqueles que a infringissem e obrigassem todos os restantes a parar, seriam apontados até pelos seus "correligionários".
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Este conceito, desde que resulte, poderá ser implementado em muitas outras artérias-citadinas e, até, em muitas Povoações-mais-pequenas onde, de há uns tempos para cá, é moda plantarem semáforos sem qualquer utilidade prática.
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Picareta Escribante

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