sábado, 26 de fevereiro de 2011

Acumulação de Pensões

Nesta época de Crise, com a necessidade de contenção de encargos pelo Estado, já começa a falar-se na eliminação das Pensões-de-sobrevivência.

É de temer que, uma vez mais, os Legisladores resolvam "meter tudo no mesmo saco", não atendendo a situações específicas :

- Há pessoas que nunca trabalharam fora-de-casa (porque os cônjuges eram o sustento do Lar) e que, desaparecidos estes, apenas têm como rendimento uma parte da Reforma (que aqueles acumularam durante anos de trabalho).

- Mas, também, há pessoas que têm boas Reformas e que continuam a acumular a parte da pensão dos falecidos/as.

- E há ainda pessoas dessas, que já voltaram a juntar-se com pessoas que têm boas reformas e que acumulam pensões dos falecidos/as, e que só não se casam para continuarem a acumular 4 pensões.

Ora, em vez de "cortarem a direito", colocando na miséria pessoas que necessitam efectivamente dessas pensões-de-sobrevivência (para conseguirem sobreviver), deveriam começar por cortar os benefícios indevidos aos oportunistas que os acumulam (muitas vezes sem qualquer necessidade).

E, para tal, bastaria que se estabelecesse um plafond máximo para acumulação de pensões.

O que constituiria, também, um bom incentivo para que esses "acumuladores" regularizassem as suas situações-maritais.
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Picareta Escribante

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