terça-feira, 25 de junho de 2013

Pequeno...e à Portuguesa

.
No passado dia 21/6 realizou-se o tão publicitado "concerto" em que, a partir das 22 horas, Lisboa faria "ouvir a sua voz", através de sinos-de-igrejas, sirenes de bombeiros, de fábricas, de embarcações, etc.
.
Afinal, "a montanha pariu um rato", pois tratou-se de um concerto muito desconsertado : à excepção da zona da baixa, nem mesmo nos locais junto ao Tejo se conseguiu ouvir nada (ao menos, poderiam ter espalhado as embarcações ao longo do rio, desde o Parque das Nações até Belém). Já para não referir que, em todos os Bairros da Cidade há Igrejas e fábricas/quartéis-de-bombeiros (e, mesmo nos que não existam, poderiam deslocar para lá uma viatura).
.
Enfim, neste País, o pouco que se faz é - ainda por cima - em muito pequena-escala : tudo é "organizado" em cima-do-joelho, com obras de fachada, só para dizer que "também temos", ou para "Inglês ver".
.
Nada é planificado a longo prazo, preferindo sempre adotar-se o deixa-andar e o desenrascanço; Com a alternância-democrática, então, o pouco que alguém consegue fazer bem, é de imediato abandonado e substituído (nem que seja para pior), logo que outros saltam para o "poleiro" (pois há que "mostrar obra- própria", e dar oportunidades às suas Clientelas).
.
Desde o tempo de D. Dinis (decerto por influência da Stª. Isabel), passando por um D. Henrique (que era, apenas, Infante), por um Sebastião José de Carvalho e Melo (que nem sequer era Rei) ou por um Duarte Pacheco (que nem sequer era Presidente-do-Concelho),  nunca mais surgiram, neste País,
pessoas visionárias (que conseguissem pensar e planificar, para além do imediato) :
.
As estradas, os hospitais, as pontes, as escolas, etc. mal são inaugurados, começam logo a ficar engarrafadas/superlotados (e, depois, há que fazer-lhes longas, penosas e dispendiosas obras de ampliação); fazem-se ciclovias, sem disponibilizar bicicletas; espectáculos, sem convocação de público; 
Em certas Universidades-Seniores, não existem saídas-de-emergência e, as "salas-de-aula, são autênticos cubículos (albergando, quando muito, uma dúzia de alunos, e deixando dezenas de fora); etc. etc. etc....
.
Se pensarmos que, dos milhares de pessoas que até agora estiveram à frente dos destinos da Nação, apenas conseguimos destacar quatro, logo poderemos aferir da qualidade dos nossos Governantes (que, a cada nova geração, se degrada ainda mais).
.
Enquanto, os Franceses, fazem tudo "à grande, e à francesa" nós, cá por esta Parvónia, fazemos tudo "minúsculo, e à Tuga" (com excepção dos Estádios, às moscas) !
.
.
Picareta Escribante

Sem comentários:

Enviar um comentário