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Se um alarmista qualquer começar a dizer que vem aí, amanhã, um dilúvio, não vou desatar a construir uma arca-de-Noé. Mas, existem calamidades bem mais prováveis a qualquer momento (como tornados, sismos, erupções-vulcânicas, tsunamis, etc.) que têm vindo a aumentar de número e intensidade nos últimos tempos (talvez devido às cada vez maiores agressões, que os humanos insistem em praticar contra a Mãe-Natureza).
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E Lisboa (e o Sul do País) por se encontrarem sob a influência de uma falha tectónica, já não é a primeira vez que são arrasados (e pode não saber-se quando - se só daqui a alguns anos, se já amanhã), mas existem bastantes probabilidades de tal voltar a suceder).
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Costuma dizer-se que "Homem prevenido vale por dois" ou que "Mais vale prevenir que remediar" : Numa situação dessas, as primeiras a serem afectadas serão as redes de distribuição de água, gás e electricidade (e, por consequência, internet, multibancos, pagamentos-automáticos, etc.).
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Mas também não adianta ter dinheiro em casa porque, em situações de desespero, carências de alimentos, etc. (até que os serviços voltem a normalizar-se) há tendência para a violência (pilhagens, assaltos, roubos) e, mal se saísse de um estabelecimento com víveres, correríamos risco da própria vida.
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O ideal, pois, é termos - em nossas casas - uma provisão de alimentos (não perecíveis - o que exclui os congelados), para nos irmos alimentando, sem termos que sair à rua, até que a situação se estabilize. E não só alimentos, mas também água, pilhas, velas, depósito da viatura atestado, etc.
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Podem considerar-me demasiadamente pessimista mas, se uma situação dessas se verificasse e eu visse os meus familiares-directos (por quem me sinto responsável), a passarem fome ou outras necessidades por não ter sido suficientemente precavido, ficaria com enormes remorsos na consciência.
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Esta é, pois, a minha forma de pensar, e estar na vida; Respeito quem não tenha tantas preocupações, mas também faço questão que respeitem as minhas opções.
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M. Oliveira
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