terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pensamento/mini-Biografia do Dia

.
.
Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo Buenos Aires24 de agostode 1899 — Genebra14 de junho de 1986) foi um escritorpoeta,  tradutorcrítico literário e ensaísta argentino.
Em 1914 sua família mudou-se para Suíça, onde ele estudou e de onde viajou para a Espanha. Em seu retorno à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prémio internacional de editores, o Prémio Formentor.
Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente no Estados Unidos e Europa. Borges era fluente em várias línguas.
Sua obra abrange o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns : sonhoslabirintosbibliotecasescritores fictícios e livros fictícios,  religiãoDeus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o género da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os poemas de seu último período dialogam com vultos culturais como SpinozaLuís de Camões e Virgílio.
Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudado pelo "Boom Latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. Para homenagear Borges, em O Nome da Rosa, um romance de Umberto Eco, há o personagem Jorge de Burgos, que além da semelhança no nome é cego — assim como Borges foi ficando ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como pano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges A Biblioteca de Babel (uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo).
O escritor e ensaísta John Maxwell Coetzee disse sobre ele: "Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos"
.

Bibliografia :

Poesia

  • Fervor de Buenos Aires (1923)
  • Luna de enfrente (1925)
  • Cuaderno San Martín (1929)
  • Poemas (1923-1943)
  • El hacedor (1960)
  • Para las seis cuerdas (1967)
  • El otro, el mismo (1969)
  • Elogio de la sombra (1969)
  • El oro de los tigres (1972)
  • La rosa profunda (1975)
  • Obra poética (1923-1976)
  • La moneda de hierro (1976)
  • Historia de la noche (1976)
  • La cifra (1981)
  • Los conjurados (1985)

Contos

  • El jardín de senderos que se bifurcan (1941)
  • Ficciones (1944)
  • El Aleph (1949)
  • La muerte y la brújula (1951)
  • El informe Brodie (1970)
  • El libro de arena (1975)
  • La memoria de Shakespeare (1983)

Ensaios

  • Inquisiciones (1925)
  • El tamaño de mi esperanza (1926)
  • El idioma de los argentinos (1928)
  • Evaristo Carriego (1930)
  • Discusión (1932)
  • Historia de la eternidad (1936)
  • Aspectos de la poesía gauchesca (1950)
  • Otras inquisiciones (1952)
  • El congreso (1971)
  • Libro de sueños (1976)

Não-classificados

  • Historia universal de la infamia (1935)
  • El libro de los seres imaginarios (1968)
  • Atlas (1985)

Em colaboração com Adolfo Bioy Casares

  • Seis problemas para don Isidro Parodi (1942)
  • Un modelo para la muerte (1946)
  • Dos fantasías memorables (1946)
  • Los orilleros (1955). Roteiro cinematográfico
  • El paraíso de los creyentes (1955). Roteiro cinematográfico
  • Nuevos cuentos de Bustos Domecq (1977)
.
.
(Material recolhido para publicação na página-Facebook da Universidade Sénior de Alcântara, ao abrigo do artº 75 do Código do Direito do Autor)
 .
NelitOlivas

Sem comentários:

Enviar um comentário