domingo, 2 de outubro de 2016

Palhácios


Tenho vindo a visitar/fotografar Palácios-Reais  e, se bem que seja de admirar a sumptuosidade deste património-arquitectónico, jardins e interiores/mobiliário), não deixo de questionar a necessidade de tantas instalações desta natureza :
Só em Lisboa e arredores, existem os Palácios de Belém, da Ajuda, das Necessidades, de Queluz, de Sintra (Vila, e Pena), de Mafra, e existiram os Paços do Lumiar, da Ribeira, de Caxias, etc.
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Parece que, cada um dos nossos Reis, se recusava a viver em casa de seus antepassados, e resolvia construir, de raiz, um sumptuoso Palácio, só para seu uso (e do seu séquito de inúteis fidalgos).
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Se a isto acrescentarmos que, cada Palácio/Palacete/Solar (de outros nobres), tinha agregado um Convento/Mosteiro (com mais uma chusma de inúteis frades/freiras, abades e abadessas), não admira que, o Povo, para sustentar todas estas mordomias, tivesse que andar puxando os seus arados (pois nem verba conseguiam para comprarem uma mula).
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Palácio.jpg
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M. Oliveira

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