segunda-feira, 18 de junho de 2012

Diário de Viagem - Picos da Europa - I

. A 9 de Junho p.p., de Sete-Rios (junto ao ZOO de Lisboa), deu-se a partida para este passeio, às 8h30 em ponto (aliás, salvo raríssimas excessões, a pontualidade foi uma constante nesta viagem).

A primeira "surpresa" foi que, em vez de um autopulman com W.C., etc. surgiu-nos um autocarro normal, com bancos bastante desconfortáveis, etc.

Para uma viagem tão longa e para passageiros, na sua grande maioria, da 3ª idade, constituiu o transporte menos adequado. Ainda por cima, programado para não ultrapassar os 100 kms. hora (por questões de poupança de combustível;aliás, as Poupanças foram uma constante neste passeio), o que tornou a viagem ainda mais demorada. Tal obrigou a que tivessem que fazer-se mais paragens do que as previstas, por vezes em locais sem grandes condições.

O motorista (Sr. Manuel), que de início nos pareceu pouco simpático, acabou por revelar-se uma boa-pessoa e um excelente condutor, lá conseguindo arrastar aquele calhambeque durante toda a viagem.

Outra "surpresa" foi a da Guia (Lucia) ser espanhola (Galega); mas, à parte alguns problemas de comunicação, acabou por cativar-nos com a sua organização, simpatia e profissionalismo (com sólidos conhecimentos - tanto teóricos como práticos - dos locais que visitámos).

Seguindo pela A-1 até Torres-Novas e pelo antigo IP-6 até à fronteira de Vilar Formoso, a viagem até Salamanca decorreu sem incidentes. Em Salamanca, passámos rapidamente por algumas artérias, para irmos desembocar num Hotel Castellano; ali, num "refeitório" existente na cave do mesmo, foi-nos servida uma sopa-regional, uns filetes (apenas acompanhados por salada - com talos, e sem tempero) e uma sobremesa (pré-fabricada); para beber, apenas água ou vinho-tinto-corrente.

(Não se pode avaliar, no entanto, as condições proporcionadas por estes Estabelecimentos pela refeição descrita porque, o tratamento que é proporcionado aos hóspedes-normais é muito melhor que o que é dado a este tipo de excursões).

Os cafés tiveram que ser tomados, apressadamente, no Bar (a 1€, e sem qualquer qualidade) pois a camioneta estava mal estacionada e nem deu para irmos até à Plaza Mayor (ali bem perto) desentorpecer um pouco as pernas, ou tirar umas fotos.


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Dali, nova estirada até Santillana del Mar (já na Cantábria, perto de Santander). Já perto da chegada, começámos a avistar a zona dos pastos, onde milhares de vacas (e outro gado) vivem em semi-liberdade, pastando pelos montes.

Cumpridas as formalidades do check-in no Hotel "Los Hidalgos", seguiu-se o alojamento nos quartos e o jantar no "Refeitório" (no próximo "capítulo" debruçar-me-ei sobre as condições deste hotel).


Após o jantar, optámos por um passeio-noturno pelo centro-histórico daquela tão-típica Localidade :
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Museu Eclesiástico :

Praça do Município :

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Restaurantes, junto ao Posto-de-Turismo :

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Picareta Escribante

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