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A 9 de Junho p.p., de Sete-Rios (junto ao ZOO de Lisboa), deu-se a partida
para este passeio, às 8h30 em ponto (aliás, salvo raríssimas excessões, a
pontualidade foi uma constante nesta viagem).
A primeira "surpresa" foi que, em vez de um autopulman com W.C., etc.
surgiu-nos um autocarro normal, com bancos bastante desconfortáveis, etc.
Para uma viagem tão longa e para passageiros, na sua grande maioria, da 3ª
idade, constituiu o transporte menos adequado. Ainda por cima, programado para
não ultrapassar os 100 kms. hora (por questões de poupança de combustível;aliás,
as Poupanças foram uma constante neste passeio), o que tornou a viagem ainda
mais demorada. Tal obrigou a que tivessem que fazer-se mais paragens do que as
previstas, por vezes em locais sem grandes condições.
O motorista (Sr. Manuel), que de início nos pareceu pouco simpático, acabou
por revelar-se uma boa-pessoa e um excelente condutor, lá conseguindo arrastar
aquele calhambeque durante toda a viagem.
Outra "surpresa" foi a da Guia (Lucia) ser espanhola (Galega); mas, à parte
alguns problemas de comunicação, acabou por cativar-nos com a sua organização,
simpatia e profissionalismo (com sólidos conhecimentos - tanto teóricos como
práticos - dos locais que visitámos).
Seguindo pela A-1 até Torres-Novas e pelo antigo IP-6 até à fronteira de
Vilar Formoso, a viagem até Salamanca decorreu sem incidentes. Em Salamanca,
passámos rapidamente por algumas artérias, para irmos desembocar num Hotel
Castellano; ali, num "refeitório" existente na cave do mesmo, foi-nos servida
uma sopa-regional, uns filetes (apenas acompanhados por salada - com talos, e
sem tempero) e uma sobremesa (pré-fabricada); para beber, apenas água ou
vinho-tinto-corrente.
(Não se pode avaliar, no entanto, as condições proporcionadas por estes
Estabelecimentos pela refeição descrita porque, o tratamento que é proporcionado
aos hóspedes-normais é muito melhor que o que é dado a este tipo de
excursões).
Os cafés tiveram que ser tomados, apressadamente, no Bar (a 1€, e sem
qualquer qualidade) pois a camioneta estava mal estacionada e nem deu para irmos
até à Plaza Mayor (ali bem perto) desentorpecer um pouco as pernas, ou tirar
umas fotos.
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Dali, nova estirada até Santillana del Mar (já na Cantábria, perto de
Santander). Já perto da chegada, começámos a avistar a zona dos pastos, onde
milhares de vacas (e outro gado) vivem em semi-liberdade, pastando pelos
montes.
Cumpridas as formalidades do check-in no Hotel "Los Hidalgos", seguiu-se o
alojamento nos quartos e o jantar no "Refeitório" (no próximo "capítulo"
debruçar-me-ei sobre as condições deste hotel).
Após o jantar, optámos por um passeio-noturno pelo centro-histórico
daquela tão-típica Localidade :
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Museu Eclesiástico :
Praça do Município :
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Restaurantes, junto ao Posto-de-Turismo :
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Picareta Escribante
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