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Pelo que já foi anteriormente exposto, esta apreciação terá necessariamente
de ser negativa :
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O almoço em Montemor não agradou, sobretudo pela confecção; o lanche em Évora
não agradou, sobretudo pelas demoras; o Alojamento não agradou, sobretudo pelo
desconforto; o almoço na Amieira não agradou, sobretudo pela inexperiência;
etc.
Para além de que, os preços praticados (e dado já não estarmos na
época-alta), não são nada convidativos; Está a suceder com o turismo-Alentejano,
o mesmo que sucedeu com o Turismo-Algarvio; os Empresários do
Sector embriagam-se com o poder-de-compra dos "Camones" e, tanto esticam a
corda, que acabam por "matar a galinha dos ovos-de-ouro" : os Estrangeiros
acabam por encontrar outras paragens mais baratas (basta ir ali ao lado, à
vizinha Espanha) e os Nacionais, fartos de serem explorados, deixam de por lá
parar.
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Outro grande problema, é que pretendem cobrar preços-internacionais, mas
continuam a ter um serviço deplorável e ultra-demorado (ao menos, os Algarvios
cobram-se bem, mas são despachados). É que, mesmo em Viagem, o tempo é precioso
: os minutos que se perdem inutilmente em longas esperas para sermos atendidos,
podiam ser muito melhor aproveitados a visitarmos Museus, Monumentos, etc. (e,
com os constantes aumentos de portagens, combustíveis, etc., os quilómetros
percorridos têm que ser bem rentabilizados).
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Depois, há todo um atraso, que não se coaduna com os preços praticados :
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- No Café Arcada (o maior de Évora) instituíram o pré-pagamento; mas, a única
máquina registadora, em vez de estar à entrada do balcão, está colocada quase no
final deste; Será que não dá para copiarem, ao menos, todos os outros ?
- Em Reguengos, o posto-de-vendas da Adega Cooperativa de Monsaraz, além de
não estar assinalado, encontra-se fechado durante todo o Sábado e Domingo; Será
que não dá para, ao menos no Verão, aproveitarem o fluxo-turístico ?
- Aliás, a falta de placas sinalizadoras dentro das Povoações, é uma
constante : enchem as terriolas de lombas, de rotundas e de semáforos (muitas
vezes completamente inúteis - só para dizerem que também têm) mas, umas simples
placas a indicar as direções, são raras (e as poucas que existem, estão mal
orientadas). Mesmo quando se pergunta o caminho às poucas pessoas que se
encontram nas ruas, as informações são sempre dadas de forma incompleta (...é já
ali em baixo...). Será que entendem que, fazendo os turistas andar às voltas
dentro das povoações, ganham alguma coisa com isso ? (ao menos, sempre têm
movimento...). Ou será que acham que, lá porque eles sabem os caminhos, os
forasteiros são obrigados a adivinhá-los ?
Não dá para entender !
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Salvaram-se as instalações, e o cruzeiro, da Marina da Amieira : tudo bem
cuidado, e quase bem organizado. Que assim se mantenham por muitos anos.
(Para quem dispõe de menos tempo ou dinheiro, existe num pequeno pontão junto
à Barragem, do lado de Moura - a que, pomposamente, dão o nome de Marina - um
pequeno barco, que faz mini-cruzeiros de meia-hora, perto do paredão, por
5€).
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Picareta Escribante
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