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Com o acumular dos anos, do passar por muitas vivências, vamos adquirindo um experiência que nos permite detectar algumas situações mais anómalas :
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- Quando me encontro com uma pessoa pela primeira vez, basta-me reparar nos seus traços-fisionómicos, na sua postura-corporal, etc. para fazer logo um juízo se é ou não de confiança (e muito raramente me engano).
Pessoas que, por exemplo, não conversam com as outras "olhos-nos-olhos", costumam ter sempre algo de mau a esconder. Mas, as que têm um olhar penetrante e provocador, também não costumam ser "boas rezes".
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- Outra característica que as identifica, é a forma como se expressam :
Quando começam a tratar-me por Sr. Manuel, algo me soa mal : Ou as pessoas têm confiança comigo para me tratarem pelo nome próprio e, nesse caso, basta chamarem-me Manel; Ou se preferem tratar-me por Senhor, então, só têm que acrescentar-lhe o apelido.
E não se trata, apenas, de uma picuinhice gramatical.
E não se trata, apenas, de uma picuinhice gramatical.
É que as pessoas que nos tratam por Sr. +nome próprio, querem que lhes demos confiança mas, por seu lado, não desejam comprometer-se (mantendo as distâncias).
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Outras pessoas que me causam desconfiança, são as demasiadamente prestáveis : oferecem-se para solucionar todos os nossos problemas mas, por detrás de toda essa voluntariedade, há sempre algo oculto, nem que seja a "cusquice" e devassa da nossa vida-privada.
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Outras pessoas que me causam desconfiança, são as demasiadamente prestáveis : oferecem-se para solucionar todos os nossos problemas mas, por detrás de toda essa voluntariedade, há sempre algo oculto, nem que seja a "cusquice" e devassa da nossa vida-privada.
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M. Oliveira
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