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Como País de extremismos que somos, também na gestão das Receitas-familiares não existe meio-termo :
- Ou se afogam em dívidas chegando ao ponto de já terem de pedir empréstimos, para pagarem juros de todos os empréstimos anteriormente contraídos.
- Ou, apesar de já terem amealhado o suficiente para prevenirem qualquer eventualidade, prosseguem com poupanças ridiculas até final de suas vidas, privando-se de bens essenciais, comprando e comendo tudo do mais baratinho e ordinário, não fazendo uma unica extravagância para além da sua rotina normal.
E acabam por cair em enormes monotonias, frustrações e, até, depressões perdendo o interesse por gozar a vida, senão o interesse por continuarem a vive-la.
Na realidade, seres que tendo posses para viverem bem, preferem continuar a aferrolhar não investindo em si proprios nem na ajuda aos seus semelhantes mais desfavorecidos, não passam de pessoas vazias, vivendo vidas inúteis.
Mais pobres que os verdadeiros pobres, só o pobres-de-espírito !
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Picareta Escribante
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